No dia 27 de abril, o Centro de Defesa da Vida Herbert de Souza sediou reunião com a equipe da Vice-Governadoria, onde foram apresentadas as ações do Programa Integrado de Prevenção e Redução da Violência (PreVio). A ocasião foi marcada por debate, críticas ao modelo e morosidade nos processos acerca das atividades do PreVio, para o território do Grande Bom Jardim. O encontro contou com também com a presença de lideranças da RedeDLIS, representantes da sociedade civil, coletivos de juventudes e da equipe do Projeto Virando o jogo.
Joice Luz, articuladora do Projeto Vivo Cidadania afirma que o momento foi importante para que a sociedade civil participasse ativamente da implantação do programa. “A vice-governadoria ouviu as reivindicações, visto as circunstâncias de violência e de ausências de políticas públicas da ação do estado, aqui no território. Políticas essas de educação, empregabilidade e profissionalização, tudo voltado para o programa”, ressaltou Joice.
Entre os encaminhamentos, ficou previsto que em maio, a vice-governadoria dará início ao projeto Barca, voltado para arte e cultura; articulação para o começo das atividades do COMITÊ NA PAZ; dia 11 de maio, reunião específica para tratar sobre o Superação, no Centro Cultural do Bom Jardim; em agosto de 2022 será feita a contratação da equipe.
PReVio
Com investimento de R$ 350 milhões, a iniciativa deve impactar mais de 100 mil jovens, mulheres, famílias e grupos LGBTQI+ das dez cidades cearenses mais populosas. Mas, para o CDVHS, boa parte dos recursos não devem ser executados em 2022, em função do processo eleitoral.
O Virando o Jogo é uma política pública criada pelo Governo do Estado do Ceará voltada para jovens que não estudam e não trabalham. Além de fazê-los retornar às salas de aula, a iniciativa também irá desenvolver atividades de cunho social e de qualificação profissional, facilitando o acesso ao mercado de trabalho.
O projeto é um dos braços do Programa Superação (Decreto Nº33.377 de 29 de novembro de 2019), que reúne uma nova geração de políticas públicas para a juventude cearense. As iniciativas devem ampliar as capacidades e as habilidades desse segmento social, além de reforçar fatores protetivos junto às famílias e às comunidades, promover a reinserção escolar, fortalecer a cidadania e criar oportunidades de emprego e renda para os jovens.